Qual o futuro das vendas online?

O Dafiti Group e a WGSN fizeram um estudo para mapear as tendências do e-commerce de moda, apresentando importantes transformações que estão no horizonte próximo.

Ao analisar diferentes vertentes sociais, a pesquisa identifica as forças que impactarão o consumidor e a indústria, os chamados propulsores de transformação social: Pandemia, Emergência climática, Descolonização e Recessão.

Esses propulsores levam a 7 prioridades crescentes do consumidor em relação às marcas:

Reforma social: a exigência de que marcas e varejistas se responsabilizem pela diversidade em todos os setores do seu negócio; 

Proteção e segurança: a pandemia, as revoltas sociais e as incertezas econômicas colocam a proteção e a segurança (tanto física quanto mental) no topo da lista de prioridades do consumidor;

Dicotomia tecnológica: Os cobots (robôs colaborativos que interagem com as pessoas) e o conhecimento digital democratizado ganharão cada vez mais espaço; 

Novas comunidades: a pandemia impulsionou uma nova valorização da comunidade e do entorno, com pessoas de todas as idades se preocupando mais com seu coletivo próximo;

O meio ambiente é urgente: com incêndios e secas devastadoras sendo registrados em várias partes do mundo, as pessoas estão cada vez mais atentas quando o assunto é meio ambiente;

Geração recessão: conforme a Geração Z (nascidos de 1995 a 2010) entra em um mercado de trabalho instável, novos caminhos de contratação e a economia de freelancers resultam em uma mudança dos padrões de gastos e consumo. De frente a um futuro incerto, os jovens avessos a riscos estão tentando substituir a gratificação imediata pela segurança de longo prazo;

Novas alianças: o conceito nearshoring (o ato de mudar geograficamente as operações de fábrica para mais perto do país onde os produtos ou serviços serão vendidos) se torna uma área com investimento crescente;

Em resumo, o futuro do varejo online será muito mais sobre criar ecossistemas que respondam com sensibilidade e temporalidade certa às demandas dos seus públicos de interesse – seja por meio de inovações de negócio, produto ou comunicação. As marcas que conseguirem fazer isso tendem à sustentabilidade financeira.

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