VOZ Colab adota novo posicionamento, se aproximando mais do universo cultural

A VOZ Colab está com novo posicionamento: agora, compartilha ainda mais suas referências com o público. A ideia do hub é, concomitantemente, aprender e ensinar sobre as artes visuais que inspiram as equipes na criação de marcas, estratégias de marketing e produção de conteúdo. Assim, mergulha com mais afinco no universo cultural.

Abaixo, leia o texto da head da VOZ, Melissa Resch, sobre o processo que estimulou a mudança:

Matisse nunca me tocou. A verdade é que eu entendo muito pouco de arte e, nas vezes em que vi obras dele, não senti nada. Dessa vez, foi diferente. Entrei no MoMA e havia um frisson em torno de uma exposição. Era Matisse: The Red Studio, que tem atraído gente do mundo todo. 

Sou curiosa demais e vou a Nova York de novo sabe-se lá quando.

Então me determinei a acertar as contas com o francês: investiguei cada tela. Li cada frase da curadoria. Me demorei em frente à obra que dá nome à exposição. Tinha algo ali, claro, mas do alto da minha ignorância nas artes plásticas, não entendi.

Vim pra casa com aquele tanto de cor na cabeça. Me desconfortando, me dizendo que algumas coisas precisavam ser mexidas, que em meio a tanto vermelho, azul, laranja, verde, tinha texto pra mim. 

Assisti vídeos. Li alguns textos. Seguia sem pistas. Até que, sem querer, caí num documentário sobre a vida de Matisse, contada pela bisneta dele. E aí, entendi.

Documentário sobre a vida do artista, narrato por sua bisneta.

Por um breve momento, eu pensei ter voltado de viagem sem grandes insights, sem uma bagagem que pudesse usar na produção criativa. Só que a gente não volta vazio de viagem alguma. Vem conosco uma mala enorme, que transborda em perguntas, imagens, gostos, dúvidas, cheiros, desejos. Então, por óbvio, eu só não tinha me dado conta ainda, mas voltei carregada.

E muito dessa carga teve a ver com Matisse, descobri ao assistir aquele documentário: ele dedicou a vida a transgredir o que já estava consolidado. Teve coragem pra saturar cores e romper códigos. Aos trancos, teimou em fazer arte apostando no que ela tem de melhor – o insuspeito. Insistiu em acreditar que “a cor não foi dada a nós para que imitemos a natureza, mas para que expressemos nossas emoções”.

E aí decidi que, depois de quatro anos, a VOZ precisava seguir por outro caminho. Um caminho que não é exatamente diferente, mas é com certeza mais saturado – no nosso caso, não só de cor, mas de arte em si.

O meu incômodo era o incômodo que a mudança provoca quando quer nascer.

Seguimos criando marcas, estratégias, conteúdos. Eu sigo acreditando que o melhor caminho pra nos conectarmos a nós mesmos é pela arte. O que muda, agora, é que a gente divide isso mais com você.

De poros abertos pra aprender, se inspirar e compartilhar

Janela Aberta, Coulioure, Matisse.

Não significa que somos especialistas em arte. Pelo contrário. Estaremos aprendendo juntos.

Em tudo que fizermos, esse repertório estará mais escancarado. Nossos clientes, ao receberem um projeto, também terão a oportunidade de aprender com a gente sobre uma obra que nos inspirou. Isso já começou. As capas dos nossos últimos projetos, por exemplo, trazem a obra Janela Aberta, Coulioure, do Matisse:

Por quê?

Na VOZ , enxergamos nas artes a fonte (e reflexo) de tudo: emoções, expressão, comportamento, desejo. Na criação ou gestão de uma marca, portanto, é força motriz da criatividade, da autenticidade e do valor conceitual, estético e narrativo.

A escolha de Janela Aberta, Collioure para a capa do projeto se deve sobretudo à perspectiva. A vista de fora, atraente e encantadora, é observada por quem está dentro e, ao abrir a janela, se dispõe a mergulhar em possibilidades futuras. É o que esperamos com nossos projeto: abrir janelas.

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