Google engana consumidores sobre como lucra com dados, alegam procuradores
Procuradores-gerais norte-americanos processaram a Google argumentando que a corporação enganou os consumidores para obter acesso aos seus dados de localização. As ações afirmam que, pelo menos desde 2014, a empresa fez promessas enganosas sobre a capacidade dos usuários de proteger sua privacidade por meio das configurações de conta. Também alegam que a gigante implantou “padrões obscuros”, ou truques de design que podem influenciar sutilmente as decisões dos usuários de maneira vantajosa para a corporação. A Google teria projetado seus produtos para pressionar as pessoas a fornecer cada vez mais dados de localização.
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Cartel das big-techs?
A documentação obtida pelo procurador-geral que lidera a ação, Ken Paxton, aponta também para um acordo ilegal entre Google e Facebook para reduzir a concorrência na publicidade online: a empresa de Zuckerberg teria enviado milhões de anunciantes de sua plataforma de anúncios para a do Google. Em troca, a gigante de buscas daria vantagens especiais ao Facebook em seus leilões de anúncios. O acordo “fixa preços e aloca mercados entre o Google e o Facebook”, conforme a denúncia.
Para entretenimento sobre o assunto, assistir “Batalha Bilionária: O Caso Google Earth” e “O dilema das redes”, ambos na Netflix.
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