A fuga dos grandes centros urbanos como tendência pós-pandemia
A busca por imóveis em cidades a mais de 100KMs de distância de São Paulo subiu 340% na comparação entre janeiro de 2020, antes da pandemia chegar ao Brasil, e maio, quando já estávamos em isolamento. A busca por casas em condomínios, bairros ou chácaras, que antes representavam 0,5% do total das buscas do ZAP Imóveis, passaram para 2,2%.
Pelas redes sociais, passou a ser comum vermos pessoas com um perfil superurbano fazendo as malas e se mudando para o interior: campo, praia, cidade pequena. Nossas grandes cidades se tornaram um cenário de maior risco, e sem as atrações oferecidas por elas antes da pandemia, os custos de vida deixaram de fazer sentido.
Aos poucos, essa fuga dos grandes centros urbanos virou uma tendência de comportamento. Talvez muitos voltem; outros, irão optar de vez por um estilo de vida menos agitado (geograficamente, pelo menos). Em ambos os casos, esse movimento indica algumas oportunidades importantes para produtos e serviços.
O que uma marca pode fazer para oferecer mais salubridade no dia a dia das pessoas? E mais calma? Como levar o bem-estar da vida no sítio ou na praia para quem mora em um apartamento no cinza de São Paulo? São olhares importantes e que falam bastante a respeito do novo consumidor.
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